quinta-feira, 2 de abril de 2015

Músicas que falam com Deus (35) - Um "Golgotha", a força criativa dos contrastes, a sede de reconciliação

Música para o tempo de Páscoa


Rembrandt, As três cruzes (1653?), a ilustração 
que inspirou Martin a compor a peça Golgotha
(imagem reproduzida daqui)

Depois de ter sido apresentada na Sé de Braga, a obra Golgotha, do suíço Frank Martin, será apresentada Sexta-feira Santa na igreja de Nossa Senhora da Lapa, no Porto, a partir das 21h30. O concerto será interpretado pelo Coro da Sé Catedral do Porto e a Orquestra das Beiras. Num texto sobre a peça, o compositor cónego António Ferreira dos Santos escreve, na edição de 25 de Março da Voz Portucalense:

Uma dimensão peculiar merece ser destacada no Golgotha de Frank Martin: a força criativa dos contrastes: dia-noite, luz-sombras, culpa-inocência, céu-terra, humano-divino, sepulcro-vitória. Como na gravura de Rembrandt, a pessoa de Cristo está no centro dos acontecimentos: o sacrifício de Cristo e a sua Ressurreição constituem as condições da salvação da Humanidade sedenta de reconciliação. Esta é a libertadora e alegre mensagem do Libreto e, ao mesmo tempo, a vivência cristocêntrica do compositor do Golgotha.
(O texto completo pode ser lido aqui)




  







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